quinta-feira, 30 de junho de 2011

Você é um ter humano, fazer humano ou um ser humano?


Onde você se enquadra? O que é mais importante para você? Ser, ter, ou fazer? Quais desses verbos são mais conjugados em sua vida? Se conjugarmos um, mais que o outro, alguma coisa ficará em débito. Se o mais importante para nós é o nosso trabalho, estamos conjugando mais o fazer. Se for o verbo ter, estamos valorizando muito mais o dinheiro, e os bens materiais do que realmente o que somos.
O mundo em que vivemos tem se afundado num materialismo consumista, e num individualismo excessivos. Dentro dessa realidade, qual o seu ideal de vida, valorizar mais o ter, o fazer ou o ser?

O que está te impedindo de ser, mais do que ter, ou fazer? Ambição, busca desenfreada por reconhecimento, ser mais rico? O que você tem feito para melhorar sua condição de ser humano?


Podemos ter muito dinheiro hoje, e por algum motivo amanhã não tê-lo mais. As contingências econômicas do país podem mudar e de repente podemos perder todo o dinheiro que investimos ao longo de muitos anos.
Podemos perder nossa casa, carros, bens, empregos, cargos,  tudo, pois o que é perecível pode ser destruído em instantes. Todos se lembram da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, e de tantos outros locais do Brasil e do mundo.

O ter e o fazer andam juntos, pois se não fazemos nada, não teremos nada, porém, mesmo que não façamos nada nunca deixaremos de ser. “Para conseguir riqueza, respeito dos homens e uma vida feliz, você precisa ser humilde e temer o Senhor.” Pv. 22-4.
         Deveríamos chegar à conclusão de que o mais importante é o ser, por isso esse é o verbo a ser mais conjugado em nossas vidas. Muito mais importante do que ter ou fazer, é ser. Sermos pais, mães, filhos e filhas, trabalhadores, honestos, caridosos, amados, enfim, existe uma infinidade de coisas que somos e que nos esquecemos, porque só nos lembramos de fazer, e ter.

Só com a consciência de que o ser é mais importante é que SEREMOS de verdade, bons filhos, maridos, trabalhadores, honestos, bondosos, amados, seres humanos verdadeiros, e acima de tudo bons filhos de Deus. Fomos criados à sua imagem e semelhança, mas quantos de nós somos realmente parecidos com o Criador?

         Mesmo que percamos tudo, nunca nos perderemos de nós mesmos. E também nunca vão se perder os ensinamentos de Jesus através de Sua Palavra. Essas coisas são eternas e não podem ser extintas.

Não consigo entender porque o homem gasta tanto tempo querendo ter coisas. Na verdade ele deveria gastar seu tempo aprimorando o seu jeito de ser. Ser mais humano, mais caridoso, mais bondoso, mais educado, mais carinhoso, mais humilde, honesto, enfim, uma infinidade de "ser” que todos nós deveríamos estar com os cofres cheios.

Verdadeiramente, em termos desses três verbos deveríamos optar pelo equilíbrio, pois só dessa forma poderemos deixar tudo em seu devido lugar e nada ficará prejudicado. O fazer e o ter devem estar equilibrados para que o ser seja mais valorizado.

É preciso muito pouco para ser feliz, e na maioria das vezes temos muito mais do que precisamos para viver. O único ingrediente que não pode faltar em nossa vida, é Deus, pois sem Ele nada somos e nada podemos fazer. Com a presença de Deus em nossas vidas, e corações, tudo se torna mais leve e fácil de levar.

“Prestem atenção vocês ricos,... a riqueza de vocês agora mesmo está apodrecendo e suas roupas luxuosas estão se tornando trapos corroídos pelas traças.” Tg 5.1-2.

Por isso amados, devemos investir mais no verbo ser, porque o próprio Jesus nos disse: “Não se preocupem em acumular riquezas aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Guardem, sim, para si, tesouros preciosos no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam. Pois onde estiverem as suas riquezas lá estará também o seu coração.” Mt. 6.19-21.


Vamos deixar que o nosso coração permaneça no ser. Não é proibido ter, mas, é terminatemente proibido somente buscar o ter em detrimento do ser.
“É melhor ser respeitado do que ser rico; é melhor ser amado do que ter uma fortuna em ouro e prata”. Pv.22-1.
Ao Senhor honra e glória!


terça-feira, 21 de junho de 2011

Você já recebeu a visita de um anjo?



            Em hebreus 13 o autor da carta nos exorta a sermos hospitaleiros e bondosos uns com os outros. Porque algumas pessoas que foram bondosas e hospitaleiras com quem bateu em sua porta estavam hospedando anjos sem o saberem. Elas abriram suas portas oferecendo abrigo e alimento para os anjos que o Senhor enviou à suas casas. Hb. 13-2.
            Quantos de nós, já tivemos experiências como essa? Quantos fatos em nossas vidas ocorreram de forma idêntica a diversas passagens relatadas na Bíblia?
            O Senhor enviou um anjo para fechar a boca dos leões famintos que deveriam ter comido Daniel. Ló, também recebeu dois anjos em sua casa. E, Jesus após ter sido tentado por Satanás no monte, teve a visita dos anjos para cuidarem d’Ele.  Pedro também recebeu a visita de um anjo quando esteve preso. A Bíblia está repleta de passagens em que os anjos tomam forma humana para ajudarem a quem necessita.
“Porque o Senhor dará instruções especiais aos seus anjos para o protegerem em todos os seus caminhos.” Sl 91-11.
            E conosco não é diferente. Posso dizer que conheço diversos fatos parecidos com esses. Livramentos, que tive em minha vida sem muitas explicações terrenas, mas totalmente explicáveis em nível espiritual. 
Em minha família, tenho uma história muito verídica e interessante sobre a manifestação física de um anjo para realizar um livramento.

            Em uma manhã de verão no sul do Brasil, uma pessoa da minha família estava na praia, perto de pedras, com seu filho pequeno, tinha mais ou menos um ano e poucos meses de idade, com carrinho, mamadeira, roupas, brinquedos,  etc.  De repente, uma onda imensa arrastou tudo o que viu pela frente de todos os banhistas, incluindo alguns deles, que tomavam banho de sol. Esse meu familiar estava com a criança e teria sido arrastada juntamente com o carrinho do bebê e tudo o mais que tinha por perto.
Nesse mesmo instante do nada surgiu um homem, que pegou a criança e sua mãe do local onde poderiam ter se afogado. Mãe e filho teriam morrido caso esse “homem” não aparecesse.
            Depois disso ninguém viu para onde esse homem foi. Simplesmente sumiu. Do mesmo modo que apareceu, do nada, também desapareceu. A pessoa que foi salva não conseguiu ver o rosto do homem e não tem a mínima ideia de como ele era. O “homem” desapareceu!
            Não tenho dúvida de que o Senhor enviou esse anjo para salvar essas pessoas, pois ainda não era a hora delas partirem. Pensando nisso, volto a citar Hebreus 13 que nos exorta a sermos hospitaleiros e bondosos com todos, pois não sabemos quando estaremos recebendo alguém tão especial em nossa casa.
            Deixo bem claro que os anjos são espíritos mensageiros, enviados para ajudar e cuidar daqueles que herdarão a sua salvação. Hb. 1-14. Não recebem  adoração. São superiores a nós, porém são adoradores como nós. O único digno de adoração é o Senhor Jesus. A glória dos anjos se desvanece quando surge a luminosidade daquele cujo “nome é sobre todo o nome, ou seja, Jesus Cristo O Filho de Deus” Fp.2-9.
            Mas também quero deixar claro, que os anjos podem tomar forma humana quando são enviados por Deus para missões especiais na terra. Por isso devemos ser sempre gentis e hospitaleiros com que bate à nossa porta.
            “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.” Sl 34-7.

 Somente ao Senhor toda honra e toda glória!

           

Se você já passou por esse tipo de experiência e quiser compartilhar, deixe um comentário no blog, ou envie e-mail para theologiapratica@gmail.com
Deus abençoe.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A finitude da vida.



            São 11hs: 10 da manhã. Está muito frio, deve estar uns 5º, apesar do sol radiante que faz lá fora.
As árvores balançam. Pássaros cantam cada um de seu jeito, e de acordo com a sua espécie. A maioria são sabiás. Junto também está um beija-flor filhote, que perambula sobre as flores. Observo um pinheiro que aguarda o natal para ser enfeitado de bolas e guirlandas. Quando isso acontecer, já estaremos no verão, e estará muito quente.
A babosa ou aloe vera, que está plantada ao lado do pinheiro no jardim está um pouco enfraquecida, amarelada por causa do frio, mas logo poderemos observar suas flores penduradas, dando-nos o sinal de que se aproxima a estação das flores. Toda a atmosfera estará mais quente e mais florida e o cheiro das flores tomará conta de nosso olfato.
Hoje não me senti muito bem, tive uma pequena indisposição. Não sei se foi um distúrbio de pressão ou alguma outra coisa. Quando me deitei para descansar até passar o mal estar, fiquei visualizando tudo pela janela do quarto, e me vieram alguns pensamentos.
            Ao observar como o tempo lá fora está bonito, descubro como é frágil a separação entre a vida e a morte. Ao mesmo tempo em que estamos bem, respirando, saudáveis, trabalhando, podemos estar acamados, doentes afligidos por algum mal, e até porque não dizer, sendo velados em um velório. Mesmo assim, ainda acho melhor a morte do que a invalidez.
 Toda essa descrição é para mostrar como nossa vida é finita.
Não somos eternos, pelo menos fisicamente. Isso tudo, é para que saibamos a importância de conhecermos alguém que pode tornar nossa vida eterna com Ele. Seu nome é Jesus de Nazaré.  Se confiarmos no seu sustento, cuidado e no seu amor por nós, nossa vida se torna muito mais fácil de ser vivida. Se crermos em Jesus, temos vida e vida com abundância. Se não crermos, é como se estivéssemos mortos mesmo estando vivos. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Só existe um caminho a seguir, não existe outro.  Com Ele e através d’Ele conhecemos a verdade que nos libertará. Ele significa vida abundante.

Se adoecermos, estando com o Senhor Jesus, esse período será um tempo de aprendizado e introspecção e de nos achegarmos mais a Deus. Caso contrário, poderá ser um tempo de trauma e sofrimento, com muita mágoa, e ressentimentos, e assim sendo, nossa recuperação demorará muito mais.
Quando somos salvos, sabemos que Ele estará conosco na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. É diferente até do casamento terreno, onde o ministro religioso diz: “na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença até que a morte nos separe”. Jesus não nos abandona. Só Ele, estará conosco, e só Ele transforma morte em vida, nem ela poderá nos separar do amor de Cristo, pelo contrário estaremos mais próximos, ao usufruirmos da vida eterna.
            Devemos fazer de nossa vida terrena, uma vida frutífera, onde todas as pessoas possam ver Jesus em nós.
Deus no Antigo Testamento estipulou leis e em Dt. 30.19-20, Ele diz: Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vocês de que lhes dei a oportunidade de escolherem a vida ou a morte, a bênção ou a maldição. Oh! Escolham a vida, para que vocês e os seus filhos possam viver. Tomem a decisão de amar o Senhor, o seu Deus, de ouvir a sua voz e de ficar junto a ele! Pois ele é a sua vida e dará vida longa na terra...” Portanto irmãos escolham a vida, e o caminho para essa vida é Jesus Cristo o Filho de Deus, todos os outros não passam de becos sem saída. Ao Senhor honra e glória!


domingo, 12 de junho de 2011

As hortênsias e o casamento. Uma analogia.



A hortênsia é uma planta originária da China e do Japão. Seu cultivo é recomendado para os climas frios.
Ela precisa de um solo bem drenado e rico em nutrição orgânica.
Para que floresça com saúde, há que se cuidar muito de sua alimentação, oferecendo-a nutrientes de primeira qualidade. Precisa ser regada regularmente, pois o solo deve estar sempre úmido, porém sem exageros, para que a planta não se afogue. Precisa de luz solar algumas horas por dia, e não se deve podá-la drasticamente, e sim levemente, após o término da floração. Elas gostam de sombra e água fresca.
São graciosas, e encantadoras. Mas não sobreviveriam sem todos os cuidados dos quais já falamos. Assim também é o casamento. Ele precisa de muitos, muitos cuidados. 
Assim, como as hortênsias, para que um casamento se mantenha em nível de excelência é preciso muita paciência e amor. Assim como as flores precisam de água, sombra e nutrientes para sobreviverem, a união de duas pessoas também precisa de nutrientes construtores para que não desmorone.

Os dois cônjuges precisam de sombra, água fresca, sol, chuva, momentos de lazer, paz, compreensão, e acima de tudo muito amor para que sobrevivam as intempéries que sobrevêm sobre eles, em diversas ocasiões. “Para compreender é necessário amar”. (Tournier, pg. 24. Para melhor compreender-se no casamento).
Se não houver compreensão entendimento sobre todas as necessidades que precisam ser supridas, infelizmente, ele não dura. Necessita-se também, muita comunicação, afeto, carinho, muitas concessões e muita oração de ambas as partes para que haja paz no casamento. “É preciso compreender-se para ajudar-se mutuamente” (Tournier, pg. 41).
 A Palavra de Deus também é de vital importância em um relacionamento. Ambos devem ler diariamente o que o Senhor tem a nos dizer, através dos ensinamentos que Ele nos deixou.

Precisamos nutrir as “hortênsias” (casamento) de nosso quintal para que não surja a tentação de olhar as “hortênsias” do outro lado da cerca. “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mt 19-6.
Toda honra e toda glória sejam dadas ao Senhor Jesus!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dar a outra face. Isso se aplica nos dias de hoje? Resposta Parte 3.


A receita para isso, e surpreendermos a nós mesmos é estarmos sempre cheios de Deus e de seu Santo Espírito. Devemos confessar a nossa incapacidade a Deus e pedirmos a ajuda ao Espírito Santo para que sejamos livres de tudo o que nos tem impedido de sermos perdoadores.
Peçamos a graça e o favor do Senhor, leiamos mais a Sua Palavra, e estejamos constantemente em Sua presença. Enchendo-nos d’Ele que morreu por nossos pecados e, é puro amor, é que conseguiremos o nosso intento. Temos que nos revestir do amor incondicional de Jesus.
        Peçamos ao Pai que Ele nos dê a vocação para o amor, pois só o amor ao próximo nos fará dar a outra face. Devemos nos lembrar também em nossas orações, das pessoas que querem nos prejudicar, ou que já nos prejudicaram, como nos ordena o Senhor Jesus.
        É difícil, mas não é impossível, basta que mostremos disposição e boa vontade para que Deus nos vocacione para o amor, assim como foi Cristo o nosso Salvador. Jesus nos diz também: “Amem os seus inimigos. Façam o bem àqueles que os odeiam. Abençoem aqueles que amaldiçoam vocês; orem por aqueles que prejudicam vocês.” Lc. 6.27-28.

Dar a outra face é totalmente aplicável nos dias de hoje, basta nos despirmos de todo egoísmo, vaidades, e egocentrismos, pois, O Jesus que nos deixou esse ensinamento é o mesmo ontem, hoje e será para todo sempre. Hb 13-8. Assim como Ele, seus ensinamentos não caducaram. “Bem aventurados os mansos porque eles herdarão a terra.” “Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.” Mt. 5.5-8.  
“Bem aventurados os vocacionados para o amor, porque serão capazes de dar a outra face.”
        Toda honra e toda glória sejam dadas ao Senhor!




quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dar a outra face. Isso se aplica nos dias de hoje? Resposta parte 2.



Continuando o nosso post vamos falar agora sobre o princípio da não violência, ou da não agressão, e a relação que existe com o dar a outra face.

Existe uma pessoa muito especial que primou por esses princípios, apesar de não ser cristão. Mahatma Gandhi era adepto da não violência e dessa forma conseguiu a independência da Índia. Usando somente as palavras, sem nunca revidar, foi agredido, e maltratado. Gandhi nunca partiu para a violência em todo o processo de negociações. Esse é um bom exemplo de quem deu a outra face.

Jesus também nunca usou de violência com ninguém. Todo o tempo Ele usava de histórias para conversar com todos até mesmo os que o agrediam.

Paulo em suas cartas também exortava a todos, principalmente seus discípulos a não usarem de violência com ninguém. Em sua carta a Timóteo ele diz: “Eu digo novamente: Não se deixe envolver em discussões tolas que só perturbam as pessoas e acabam em brigas.” “O servo do Senhor não deve ser dado a discussões e brigas; deve ser amável para com todos e um mestre paciente. Seja humilde quando estiver procurando corrigir aqueles que se opõem à verdade. Porque se você lhes falar com brandura e mansidão; é mais provável que eles, com a ajuda de Deus, abandonem suas idéias e creiam na verdade.” II Tm 2.23-25.

Eis as palavras mágicas: humildade, mansidão e brandura. É dessa forma que os filhos de Deus devem agir com o semelhante. Não é gritando mais alto que vamos ganhar discussões. Agir dessa forma só nos leva a mais brigas o que pode culminar até em morte.

Quando usamos o princípio da não violência, estamos desarmando o outro que está contra nós. Sempre que damos a outra face, mostramos ao outro o que somos e a que viemos. Não é agindo da mesma forma que o violento, que mostraremos superioridade, ao contrário, só demonstraremos insegurança.

Quando alguém tenta nos agredir, seja física ou verbalmente, devemos demonstrar brandura, mansidão, paciência e entendimento. Devemos acolher o outro, que em sua insanidade, deseja a vingança através da violência. Demonstrando amor, teremos amor, demonstrando vingança e ira só obteremos ódio do outro. Não há dúvida de que isso é extremamente difícil, principalmente por todos os sentimentos que nós carregamos dentro de nós tais como: orgulho, soberba, excesso de superioridade, enfim, existem muitos sentimentos que carregamos que são opostos ao princípio da não violência. Como poderemos resolver essa questão?

Continua no outro post.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dar a outra face. Isso se aplica nos dias de hoje? Resposta Parte 1.



Jesus nos ensinou quando aqui esteve o que realmente é dar a outra face. Esse ato é um símbolo de maturidade espiritual. Quem já aumentou, mesmo que um pouco sua estatura diante de Deus é capaz de dar a outra face. O perdão, quando concedido de coração a quem nos feriu tem essa característica.
José foi capaz de dar a outra face, quando perdoou seus irmãos infiéis e invejosos. Quando fazemos isso, estamos realizando um tratamento em nossa alma e consequentemente estamos nos prevenindo de diversos males que poderão estar nos atingindo futuramente, em nível de corpo, alma e espírito.
Darmos a outra face não é sinal de fraqueza, é sinal de inteligência emocional, e autocuidado. É procurar manter a paz interior em um nível alto, é compreender o irmão em sua totalidade  no momento que liberamos o perdão.  Dar a outra face não é um ato de covardia, e sim de compreensão, em saber o que levou o outro a ser tão agressivo.
A primeira reação de nós pecadores é retribuir o sofrimento com sofrimento, aflição com aflição. O “olho por olho”, “dente por dente” às vezes fala mais alto em nossos corações. Só que essa atitude nos  leva  para muito longe de Deus. Não devemos nos convencer que não somos capazes de perdoar e consequentemente darmos a outra face, pelo contrário devemos ter a certeza que vamos conseguir.
Não dar a outra face é agir com vingança, e isso nos leva a praticar atos que depois vamos nos arrepender. Não devemos ser vingativos. Não dar a outra face tem a ver com o orgulho e com a vaidade. Orgulho + vaidade = egoísmo.
 Continua no próximo post.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Perguntas e respostas teológicas.



Olá!
A partir de hoje, os leitores que desejarem fazer perguntas sobre  teologia, e assuntos relacionados considerados difíceis de entender, poderão fazê-la. Deixem o e-mail para resposta, que elas serão respondidas na medida do possível. Esses assuntos podem estar relacionados com o corpo, alma e espírito, sobre vida a dois, casamento, criação de filhos, intimidade com Deus etc. Todas as respostas serão dadas à luz da Palavra de Deus.

Não se esqueçam, as respostas serão dadas de acordo com a Palavra de Deus.

O próximo post é a resposta da primeira pergunta feita pela leitora L.D., que deseja saber: Como podemos aplicar nos dias de hoje o “dar a outra face”? É difícil? Impossível?  Enfim, vamos ver a resposta no post.

Que o Senhor nos abençoe e nos guarde sempre.
Toda honra e glória somente a ti, Senhor!

sábado, 4 de junho de 2011

Adoração a Deus e a plenitude dos tempos.


Devemos adorar e engrandecer ao Senhor, o Deus de Isaque, Jacó, Abraão, o nosso Deus.

Ele é o mesmo Deus que na plenitude dos tempos, enviou seu único Filho para nos resgatar das trevas do pecado. Nascemos para isso, para adorá-lo, e sabemos que o Senhor Deus não divide a sua glória com ninguém.  Porém, leva algum tempo para que tornemos isso algo claro e objetivo em nossas vidas.  E comigo não foi diferente.

O Senhor é indescritivelmente e infinitamente maravilhoso e grandioso, para sempre! Desde o momento em que nos levantamos até a hora de dormirmos, temos todos os motivos para adorá-lo. “Louvem o Senhor, seres celestiais. Louvem o Senhor com glória e força. Louvem o Senhor pela grande glória que ele merece. Adorem o Senhor na sua perfeita santidade”. Sl.29.1-2.

Outra descoberta importante que fiz foi com relação ao tempo de Deus, (kairós). Nada acontece de acordo com o nosso tempo (chronos). Queremos tudo para ontem, para nós as coisas deveriam acontecer muito rápido. Para Deus não é assim. Só Ele sabe a hora certa de tudo, por isso Ele é Deus e nós, suas criaturas.  Jesus só veio quando era a hora exata prevista pelo Pai.

Em uma fase de minha vida, eu observava as pessoas em suas casas tomando café, confraternizando com os seus, e me sentia inferiorizada por não ter as mesmas coisas. Pedia perdão a Deus por ter esses sentimentos, e orava para que Ele nos ajudasse a possuir também uma casa aconchegante para vivermos.

O tempo passou, pareceu um tempo enorme, mas para Deus não. No tempo certo, o Senhor nos presenteou com uma casa, aconchegante, quentinha, com bastante espaço, onde de minha janela podia observar às flores, pássaros, às árvores, os dias ensolarados e chuvosos que Ele nos presenteava.

Cada vez mais me conscientizo que quando nos levantamos da cama, durante o dia, na hora do almoço, à noite quando nos recolhemos a nosso quarto e nos encolhemos em nossa cama quentinha, principalmente em dias frios, devemos dar graças, glória e engrandecer ao Senhor, pois sem Ele nada podemos e nada somos. “Eu sou a videira, e vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. Jo 15-5.

Devemos respeitar o tempo de Deus, não tentemos fazer como Sara e Abraão, que quiseram dar um empurrãozinho para que os propósitos de Deus se realizassem em suas vidas. Mesmo que para nós pareça longo demais, para o Senhor é o tempo certo e Ele só as realizará na plenitude desse tempo.

Adoremos ao Senhor! Façamos isso a toda hora, o Senhor está agindo, mesmo que não pareça. “Há um tempo certo pra cada coisa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.” Ec 3- “Ainda antes que houvesse dia, Eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo Eu, quem o impedirá?” Is 43-13.

Ao Senhor honra e glória agora e para sempre!


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